KMM foi pioneira na introdução dos vinhos australianos no Brasil, com a chegada das primeiras caixas em 1992, passando ao público uma paixão pelos rótulos elaborados naquela distante terra e mantendo cuidado criterioso na seleção de lotes exclusivos. Tornou-se referência em vinhos australianos e, por isso, é reconhecida por todo o mercado brasileiro. Com o passar do tempo, agregou rótulos cuidadosamente garimpados de outros produtores do Novo Mundo, como África do Sul e Chile.

Produtor nacional do mesmo calibre faz contrapeso no portfólio da KMM, com uma pequena vinícola brasileira, reconhecida pelos caldos de excepcional qualidade, reflexo puro do terroir. Situada na região da Campanha Gaúcha, na fronteira com o Uruguai, a Cordilheira de Sant’Ana entra com seus vinhos complexamente desenhados para longevidade e prazer. Neste seleto grupo, incorporam-se os rótulos chilenos Pinta & Nina, com caráter jovem, fresco e sabores que seduzem.

Nas últimas décadas, a Austrália tem conquistado cada vez mais destaque na elaboração de vinhos de qualidade e, acima de tudo, pela excelente relação custo-qualidade. Sexto maior produtor mundial, sua indústria vinícola conta com mais de 2.500 produtores. A venda de suas garrafas detém o primeiro lugar na Inglaterra, um dos mais exigentes consumidores de vinho do mundo, além de ser o segundo maior exportador para os Estados Unidos, atrás apenas dos italianos. A variedade Shiraz é imediatamente relacionada à Austrália devido à fantástica adaptação que teve naquele continente único. Além dos famosos blends de Shiraz e Cabernet Sauvignon, merecem distinção as cepas Merlot, Riesling, Chardonnay, Semillon e Viognier.

Os vinhos australianos são famosos pela exaltação à fruta, com aromas e níveis de acidez e álcool equilibrados, traduzindo-se em paladar frutado, boca redonda, macia e agradável. Outro fator a ressaltar é a constância mantida na qualidade do vinho entre um ano e outro. Diferente das européias, a alteração entre as safras australianas é mínima, devido às condições climáticas, modernos equipamentos e técnicas de vinificação, e à “mão” dos enólogos, conhecidos como “flying winemakers”, que se espalham pelo mundo inteiro durante a entressafra para difundir seus conhecimentos.