Yalumba – Barossa Valley
Samuel Smith, imigrante britânico e mestre cervejeiro, que levou sua família para Angaston em busca de uma nova vida, comprou um terreno de 12 hectares e chamou-o de Yalumba – expressão aborígine para ‘toda a terra ao redor’. Ao longo de 165 anos, Yalumba cresceu em tamanho e status, personificando toda a história de sucesso do vinho australiano. Entre as dez vinícolas mais importantes do país, permanece nas mãos da família, ao contrário de todos os outros grandes produtores, que tornaram-se corporações. Sua posição à frente dos outros no dinâmico mundo do vinho, deve-se a três elementos básicos: vinhedos em localizações privilegiadas, fantásticas habilidades na elaboração dos vinhos e espírito ousado e de visão ao abraçar desafios como, por exemplo, a negligenciada e desafiadora cepa Viognier. Além disso, é uma das poucas vinícolas do mundo a manter tanoaria própria. Pioneira no uso de rosca (screwcap) nos anos setenta, sua produção é de 900 mil caixas anuais. O crítico Robert Parker Jr recentemente avaliou 23 vinhos da casa e concedeu a 13 deles mais de 90 pontos, sendo cinco com mais de 96 pontos. A vinícola ganhou 5 estrelas vermelhas, pontuação máxima, no Australian Wine Companion, de James Halliday. Foi eleita entre as 100 melhores vinícolas do mundo em 2015 pela revista Wine & Spirits.