SAFRA: 2006
REGIÃO: Clare Valley (Austrália do Sul)
TIPO: Vinho Tinto, 100% Shiraz
ÁLCOOL: 15,5%
HISTÓRICO: Este sedoso Shiraz foi cultivado no ensolarado planalto de Armagh. O vinhedo é assim chamado devido à sua localização em uma região originalmente colonizada por irlandeses, que a batizaram com o nome da terra-mãe. Em 1947, Jim Barry, recém saído da escola de enologia, experimentou os vinhos que já vinham sendo feitos naquela área há mais de um século. Impressionado, Barry decidiu homenagear os colonizadores pioneiros e começou, então, a história de seu Armagh. Este vinho é produzido com 100% de uvas Shiraz provenientes de Clare Valley (ao norte do famoso Barossa Valley), com suas belas e suaves colinas, perfeito nível de chuvas durante o inverno e clima mediterrâneo. O vinhedo foi plantado em 1968. A produção chega a ser abaixo de duas toneladas por acre, em solo árido e pobre, o que dá ao “The Armagh” a intensidade da fruta e sabores pelo qual se tornou famoso. Este vinho recebeu 98 pontos na publicação The Wine Advocate e 98 pontos de James Halliday em seu Australian Wine Companion 2010. Ganhou 5 estrelas e 97 pontos no The Penguin Good Australian Wine Guide 2010. Levou 20/20 pontos em Matthew Jukes 100 Best Australian Wines 2011 (UK).
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Vinho denso e na cor roxa. É um caleidoscópio elegante e aristocrático de aromas, uma abundância de sabores de frutas: amora e mirtilo, com o apoio da complexidade de menta, eucalipto, ruibarbo e canela. O paladar é uma rica tapeçaria de prazer e satisfação, com sabores de framboesa, morango e amora. No final aparecem alecrim, anis, hortelã e cravo. O carvalho integrado é imperceptível e taninos estruturados o tornam acessível para o consumo agora, mas permite facilmente a guarda de 15 a 20 anos. Estagiou por 17 meses em novas barricas de carvalho francês e americano.
ENVELHECIMENTO: Ideal para longa guarda, até 2030. Recomendamos que permita-se ao vinho “respirar” cerca de duas horas e ser degustado demoradamente para que todos os sabores e aromas sejam aproveitados. Se o vinho tiver mais de três anos, deve-se decantá-lo, pois não sofreu processo de filtração e surgirá depósito com o passar do tempo.